quarta-feira, 24 de junho de 2009

POR FAVOR VAMOS AJUDAR ESSE ANJINHO... ALGUÉM TERIA CASA DE PASSAGEM OU ESPAÇO NA SUA CASA PARA ACOLHER ESSA FAMÍLIA???? ELA PRECISA DE AJUDA URGENTE OS FILHOTES NÃO IRÃO RESISTIR AO FRIO, CHUVA.... Eu ajudo com a ração da mamãe... Alguém mais para ajudar????
*Alessandra Dubles*
* aledubles@gmail.com *
* 051 (92048777)*Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa. Quem quer fazeralguma coisa, encontra um meio.(ROBERTO SHINYASHIKI)
Amigos protetores,

Moro em Porto Alegre e estagio em Sapucaia (município que tô pegando pavor, de tanto ver cães abandonados, maltratados,secos e sofridos)

Bom, vou diariamente de trem e desde a semana passada, uma cadelinha linda me chamou a atenção (dentre os tantos que vejo todos os dias naquela estação horrorosa), mas como sempre tô na corrida, atrasada, não pude nem chegar perto dela.

Desde a última sexta-feira, percebi que ela está prenhe. Quando a avistei ela estava deitadinha, num cantinho e percebi que ela deve estar quase para ganhar os cachorrinhos. Ontem, de novo não consegui comprar ração (estava sem dinheiro) e nem bater fotos...

Hoje, cheguei mais cedo, procurei um lugar e comprei ração. Saí daquele mercado com a ração num potinho e água no outro e com o coração apertado, com medo de não encontrá-la, mas lá estava ela, atirada em frente a um trailler que tem na saída da passarela, lá embaixo. Falei com a menina que trabalha lá e perguntei se alguém cuida dela e ela me disse o que eu temia ouvir: NINGUÉM cuida da pobrezinha.

Quando larguei aquele pote, ela olhou como se não tivesse acreditando. Queria chegar perto pra comer, mas tinha medo de mim (deve apanhar muito dos seres "humanos" daquelas redondezas). Então saí um pouco de perto, e aos poucos fui me aproximando. Ela deixou eu tocá-la, mas toda encolhida, enquanto devorava aquela ração. Daqui a pouco começou a abanar o rabinho enquanto eu falava com ela. Me deu um nó na garganta, e até agora estou assim...

Logo em seguida chegou um outro cão, começou a comer com ela. Nenhum rosnou para o outro. Depois que ela comeu, tomou água até quase esvaziar o pote. Então fui falar com a menina do trailler de novo, e ela (a cadelinha) ficou me olhando, parece que com medo de que eu fosse embora. Pedi que a menina dê uma olhada nela pra mim, que todos os dias vou passar ali e perguntar por ela. A menina acha que ela vai dar à luz a qualquer momento, pois segundo ela, há 3 dias só fica deitadinha. Quando voltei até ela, dei mais comida e ela comeu mais. Repus e ela continuou comendo, aí, pela última vez, coloquei mais ração no pratinho pra poder fugir dela. Quando olhei pra trás, ela estava me procurando, tive que sair correndo de tanto desespero, queria correr pra esquecer, mas claro que não consegui. Como se não bastasse, cheguei no meu estágio, contei para algumas colegas, emocionada, e elas ficaram me olhando como se não acreditando que eu estava chorando por um cão de rua, até riram um pouco, e eu fiquei mal o dia todo, até agora...

Gente, estou muito angustiada. Não tenho carro e tô sem dinheiro (meu estágio mal dá pra pagar o valor da minha bolsa na faculdade). Estou em TCC e tinha que finalizar um capítulo hoje e não consigo, só pensando naquele anjo abandonado. No percurso até meu estágio (caminho da estação até a prefeitura), relatei a história dela para algumas pessoas em algumas casas e perguntei se não poderiam acolhê-la, ao menos para ter os bebês, e que depois poderíamos tentar doá-los, mas obviamente, ninguém quis.

PS: Hoje, quando dei ração, tirei fotos dela do meu celular, mas não tenho cabo do aparelho então, não consigo baixar no computador. Quando cheguei em Porto Alegre, procurei lan houses no centro, mas as que encontrei, não tinham o cabo para passar para o computador. Vou ver se consigo, de alguma forma, encontrar algum lugar amanhã.

Por favor, se alguém tiver uma ideia, uma luz. Se alguém puder ajudar. Tô com muito medo que ela tenha os bebês ainda esta semana (talvez amanhã ou depois). Ah, esqueci de dizer: ela é porte médio, amarelinha, pelo bem ralinho, magrinha, só com o barrigão, e olhos meigos de doer.

Desculpem o baita texto.

Abraços,

Claudia Lopes
Fone: 9667-7814
E-mail: clauplopes@terra.com.br

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